sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A PRAÇA É...



                Para acrescentar algo mais ao texto do Magalhães publicado ontem, escolhi uma fotografia do meu irmão Wagner “Guinho” como ilustração da minha contribuição no tema (sobre nomes de logradouros). Era o ano de 1983. Ao fundo se vê a imobiliária do primo Benedito Oliveira. Ao seu lado nasceu o Maré Hotel. Progresso, gente!

                Em 1970, para chegar até o bairro da Estufa, partindo da praia, era preciso enfrentar a Rua Taubaté com mato por todo lado. É lógico que denominação é em homenagem à cidade vizinha! Afinal, quem loteou a Estufa inteira, sob o nome de Jardim Gurilândia Caiçara , em 1952, foi o taubateano Lycurgo Querido! Na verdade era um caminho no meio do mato. A impressão que se tinha era de estar se dirigindo a um sertão longínquo. Até se duvidava que houvesse gente morando por ali. Mas tinha!

                A minha bisavó Zulmira Cabral morava “logo ali”, perto do Morro da Mina, juntamente com as minhas tias Sebastiana, Tereza e Apolônia. Todas caiçaras nascidas na praia do Pulso. A gente andava muito para visitá-las. (Depois de desembarcar do Expresso Rodoviário Atlântico, na orla da praia).

                A Praia do Itaguá era o que é hoje, mas com águas límpidas e limpas, onde as pessoas davam as suas redadas. Os ranchos estavam por ali mesmo, no jundu, pela beira do rio... Será que alguém ainda se lembra do Ponto do Wilson (um rancho de canoa com um bar anexado, bem na beira da Barra da Lagoa)? Parecia uma fruteira: sempre com "passarinhos" em torno da "branquinha".

                No final da década de 1970, quando foi concluída a BR-101, ganhou destaque o trecho que atravessou o bairro da Estufa, cortando-o ao meio (Estufa I e II). Foi quando nasceu a Praça Santos Dumont, na Praia do Itaguá, bem no ponto de partida da Rua Taubaté.  Depois, mediante a ação de um vereador, ela foi renomeada em Praça Alberto Santos. Hoje, devido à atrativa ossada de um cetáceo encalhado, há coisa de quinze anos na praia Grande, me parece que vai virar a Praça do Esqueleto. Isto já é contribuição do pessoal do Aquário que está na outra margem da barra. Certamente que as fotografias deste ponto turístico em Ubatuba já ganharam o mundo.

                Só não me pergunte onde foi parar o busto do inventor do avião. Creio que era de bronze.

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