quinta-feira, 21 de junho de 2012

É TEMPO DE...


    
Era um paredão horrível!

                Algumas crianças e até mesmo adultos estão reclamando de um tema que está sendo muito comentado pela televisão: trata-se do encontro sobre o meio ambiente, no Rio de Janeiro (RIO+20). Resumidamente elas falam de que muito se fala e pouco se faz. E não temos muitos argumentos para rebater tal afirmação, pois até reduziu o número de países que estão representados oficialmente, se considerarmos o encontro anterior (de 1992). E digo mais: as determinações que valem para as nações pobres e em desenvolvimento, nem merecem consideração pelos países ricos.
                Pegando carona em outro exemplo, bem atual: os supermercados agora são limitados pela oferta de sacolas descartáveis, mas as empresas continuam a todo vapor desovando um monte de embalagens plásticas nas nossas responsabilidades de consumidores. Bom para os comerciantes que estão economizando nas embalagens. É como a lógica da indústria automobilística: há possibilidade de meios de transportes econômicos, baratos e não poluentes, mas... como ficam os altos lucros dos grupos empresariais? Afinal, esta decisão implica em rever um estilo de pensamento, de forma de produção etc. Será que chegaremos num ponto onde, como decorrência da educação, as empresas terão de rastrear as suas embalagens, reaproveitarem-nas para outras ocasiões? E o que dizer da nossa “malha ferroviária” que está parecendo rede de pesca usada  que, tendo mais buraco do que malha, é descartada para cisqueiro de caiçara?

                Na metade do século XIX, sob o governo de Pedro II, um visitante europeu já afirmava que o nosso país tinha a melhor legislação sobre o meio ambiente, mas não cumpria as determinações. Vindo para exemplos mais perto de nós, que de uma forma ou de outra alteram a qualidade ambiental: estou cansado de ver obras pipocando em nosso município sem nenhuma placa de responsável, nem do que está aparecendo ali. Também não tem como não enxergar carros velhos apodrecendo e impedindo as nossas vias públicas; praças, praias, beiradas de rios etc. sendo usadas por particulares em seus negócios; motoristas (desde ciclistas até condutores de grandes veículos) que pouco se lixam para “pequenas inflações”;  pedestres ignorantes que se acham imortais; buracos e esgotos por todo lado, sobretudo nos bairros mais populosos, de onde sai a grande massa de trabalhadores deste município etc.

Nenhum comentário:

Postar um comentário