segunda-feira, 7 de maio de 2012

ERRATA Nº 1, EM SOL... OU CHUVA


Eis uma das minhas contribuições às crianças: o trenzinho de 1986.




             “No último domingo, dia 15 de abril, elas se despediram da nossa cidade, da comunidade católica da região da Estufa. Os fiéis sentiram muito, mas a missão delas aqui chegou ao fim. Quem aprendeu com elas também as manterá na memória, terá saudades de suas ações e reflexões”. Está reconhecendo o texto? Trata-se de uma postagem do mês passado, quando nos despedimos das Irmãs Franciscanas Missionárias de Assis, as colaboradoras da obra de saudoso frei Pio, na Creche Francisquinho (Estufa I). Hoje, excepcionalmente, quero fazer uma correção. Quem me alertou a respeito foi a Marselhe que, juntamente com o Rodrigo, está na direção da referida creche. Pelo que entendi, via telefone, os trabalhos continuam dependendo das doações das “almas caridosas” em nossa realidade. Ou seja, a participação da prefeitura é mínima.

            Do ponto de vista da cidadania, eu já questionava a obra assistencialista desde o tempo do frei. Nunca acreditei que o assistencialismo contribuísse com a cidadania. Isso de aliviar a omissão dos governantes é coisa da religião. Mas... se a consciência está precisando ser aliviada, apoie o assistencialismo e não mexa na (des) ordem política. Note bem: só não use esse recurso para se afastar da solidariedade  real.

            Por que insisto nisso? Por uma constatação muito óbvia: se o assistencialismo seguisse um caminho de conscientização, depois de tantos anos e de tantas famílias atendidas, se cada pessoa que passou por ali doasse por mês um quilo de alimento ou uma hora de serviço, a fartura transbordaria. Porém, não é isso o que se verifica. Nunca ouvi falar de alguém beneficiada pela Creche Francisquinho que continuou demonstrando um agradecimento real, solidário pelo desafio e pela função que ela representa na sociedade ubatubense. Será que não foi essa indiferença um dos fatores levar as religiosas a novos rumos?

            É só!
            Aos novos na direção da creche desejo muito senso crítico e felicidades.     

           

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