segunda-feira, 8 de outubro de 2012

LIÇÃO DE UMA ELEIÇÃO (I)


Mesmo com os recursos escusos o candidato não decolou.
                Ontem, dia de eleição municipal, foi um dia desgastante devido ao movimento barulhento no portão da minha casa. Era muito papel jogado pela rua, sobre as plantas, além dos “sem noção” que abundam, saem das tocas sempre em ocasiões assim.

                Os “sem noção” querem deixar as bicicletas estacionadas nos canteiros, amassando as plantas, defendem seus candidatos porque estão recebendo uma diária regada a pão com mortadela, dizem tudo que acham que têm direito, se acomodam nos espaços como se estivessem na própria casa, estacionam motos em cima da calçada, deixam seu lixo em qualquer lugar, amplificam  ruídos desconexos acreditando serem músicas... Eles ainda xingam, discutem asneiras, se embebedam em nome da cidadania.

                De vez em quando se engalfinham por interesses de terceiros, seus patrocinadores políticos. Não sei o resultado do certame entre os partidários do candidato X e os do candidato Y em plena rua, na sujeira dos papeis e outras coisas. Nem quero saber!

                Uma família de evangélicos da vizinhança, de membros entre cinco e quarenta e cinco anos, ambiciosos até a raiz do cabelo, logo cedo estava distribuindo “santinhos” de seu candidato, do pastor de seu interesse. Um dos representantes divinos já tirou uma lição: não basta ter muitos votos; é preciso saber se coligar. Nisto Deus não deu jeito. Na outras situações continuará dependendo dos seus seguidores.

                Enquanto isso, a nossa cidade vai de mal a pior. Só investimentos numa boa educação poderão reverter esse quadro triste, essa pseudocidadania.

                Ah! Um detalhe: os “sem noção” se multiplicam assustadoramente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário