Céu turvado - Arquivo JRS |
É lógico que eu acredito na existência de vidas fora da Terra! Considerando os milhares, bilhares ou mais de planetas no Universo, as condições para o surgimento de vidas não podem ter ficado restritas a um só, né?
Em Ubatuba, mesmo antes de eu ser nascido, já houve casos demasiadamente estranhos envolvendo luzes e outras aparições no céu da nossa terra. Muita gente talvez nem tenha ouvido falar da misteriosa explosão ocorrida nas proximidades da praia das Toninhas em meados do século passado. Zé Paulo, construtor naquele rico condomínio que mais tarde fechou o caminho da servidão que acessava as prainhas da Ponta do Boqueirão (Maria Godói, Xandra, Pixirica, Tapiá), certa vez se referiu a uma espécie de caco de metal muito diferente que foi encontrado numa fundação de alicerce décadas depois do ocorrido. Eu deduzi que era um fragmento não recolhido pelas autoridades da época, por ocasião da misteriosa explosão. Quando eu era criança, na praia da Fortaleza, ocorria o fenômeno denominado a Luz do Oliveira, pois apenas a esse caiçara e familiares se manifestava (vinha pela costeira e o amedrontava no jundu, na sua casa). A filha do Florindo, no começo da década de 1970, na mesma época em que vimos aquele disco alaranjado pairando sobre o Perequê-mirim e baía do Lázaro, passou um apuro com uma luz na praia do Itaguá. Ah, tem muitos outros casos! Mas agora vou contar um mais recente, contado pela tia Aninha, da praia da Fortaleza:
"Eu e mais gente tava olhando o céu estrelado. Era cedo ainda. A gente tava no terreiro, conversando depois da reza, sentada num banco de madeira. Era tempo da novena de São José. De repente, lá da direção do morro do Lázaro, uma linha de luzes apareceu, como uma fila de carros com faróis acessos. Veio vendo, veio vindo, veio vindo... Teve gente que correu, mas eu fiquei. Só fechei os olhos quando tavam bem perto, quase sobre nós. De repente eu vi ou imaginei que aquelas luzes estavam curando as pessoas. Eu senti algo como um vento puxando um ponto nas minhas costas, na altura dos rins. Quando abri os olhos, aquelas luzes estavam voltando pelo mesmo caminho no céu, sumiram de uma vez entre as estrelas. Desde aquele dia, aquela dor que eu tinha há muito tempo nos quartos, aqui na cintura, nunca mais apareceu. O Maneco nunca mais teve os seus horríveis ataques de asma. Nós dois e mais gente foi curada por aquelas luzes. O que era eu não sei até hoje e nem nunca saberei”.
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