segunda-feira, 10 de outubro de 2022

OBRAS DE MANOEL DE BARROS

 

O mano Mingo, ao homenagear o poeta Manoel de Barros (1916-2014), natural do Estado de Mato Grosso, justifica a eternidade  deste que, em versos regionais, faz constantemente considerações existenciais. Ainda me lembro bem da primeira vez que li uma poesia do Manoel de Barros. Na hora pensei: "Deve ser alguém que passa a maior parte do tempo no mato e tem uma sensibilidade muito próxima da minha". Acho que não errei muito na primeira impressão. 










Poemas concebidos sem Pecado

Face imóvel

Compêndio para uso dos pássaros

Gramática expositiva do chão

Arranjos para assobio

Livro de pré-coisas

O guardador das águas

Concerto a céu aberto para solos de aves

O livro das ignorãças

Livro sobre nada

Retrato do artista quando coisa

Exercícios de ser criança

Encantador de palavras

O fazedor de amanhecer

Tratado geral das grandezas do ínfimo

Para encontrar o azul eu uso pássaros

Cantigas para um passarinho à toa

Poemas Rupestres

Memórias inventadas

Menino do Mato

Escritos em verbal de ave

Portas de Pedro Viana.

Portas de Pedro Viana e ponto final?

Que nada, quem alcançou esse grau de sensibilidade

tem por merecimento a eternidade.


(Fonte: barbatuba.blogspot.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário