quarta-feira, 6 de agosto de 2014

ASSIM APRENDEMOS

A nossa querida Tia Ana (Arquivo JRS)


Era quase assim a nossa escolinha, na casa da Tia Martinha. (Arquivo JRS)

        O mano Mingo, retornando na nossa infância, quando fomos encaminhados à escola, permite relembrar da pobre sala da casa da Tia Martinha, onde em cada fileira de carteiras funcionava uma série escolar, com uma professora dando conta de tudo, nos alfabetizando e nos revelando outros mundos. Assim crescemos mais, aumentamos a nossa herança cultural. Por esses dias, visitando a Tia Ana, moradora tão próxima do sopé do morro, conversamos muito sobre esse tempo tão gostoso.

Historinha

Quando a escolinha
agrupada do primeiro grau
da praia da Fortaleza
era no sopé do morro,
no meio do bananal,
uma cobra caninana
foi se enrodilhar
entre os caibros do telhado
para aprender o beabá.
Mas acabou sendo expulsa,
tão logo foi notada,
porque não estava inscrita
no livro de chamada.

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