Do mano Mingo para nós, sob a imagem da menina paquistanesa que recusou-se a permanecer em silêncio e lutou por seu direito à educação, foi baleada e quase perdeu a vida em 9 de outubro de 2012. Um exemplo para o mundo e profundos questionamentos ao machismo doentio de tanta gente.
Todos os dias os jornais trazem notícias ruins
de violências covardes e assassinatos de mulheres.
E os culpados têm a cumplicidade
do juiz que perdoou o feminicida,
do idiota que quebrou a homenagem a Marielle Franco,
do político que homenageou o torturador de mulheres
e de quem, mesmo já antevendo o mal,
assim mesmo o elegeu.
Quanto tempo vai demorar para virar a página
e começar uma nova história
sem Joana D'Arc queimada,
sem Maria Madalena apedrejada
e sem Maria da Penha baleada?
Quando vai começar o novo capítulo
em que as mulheres tenham igualdade
no trabalho, no salário e nas oportunidades?
A nova história vai começar na consciência das pessoas
para não repetirem palavras de ódio;
para não acreditarem
que lugar de mulher não é na política;
para se somarem a quem está
na resistência contra os fascistas.
Quem tem essa sabedoria
sabe qual lado está no jogo da existência,
toma partido a favor da vida
e tem a consciência
que serão as novas Evas
que vencerão as forças das trevas.
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