Arte em casa (Arquivo JRS) |
Página de livro da minha Gal (Arquivo JRS) |
Está completando uma semana que estamos em comemoração pelo décimo ano do blog. Depois das contribuições de pessoas valorosas e de seus textos maravilhosos, hoje quem escreve é a minha querida e talentosa Gláucia, aquela que me incentivou a encarar este meio de registrar as nossas coisas e de poder se comunicar com mais gente. Você, leitor ou leitora agora, precisava saber disso. Penso neste momento: "com certeza que toda essa gente que segue o blog tem um olhar amoroso, tal como a minha Gal".
No próximo dia 17 estaremos completando 25 anos de matrimônio, tendo Maria Eugênia e Estevan como nossas maiores alegrias. Com uma família assim,o que mais posso ambicionar?
Faz dez anos que o Zé, meu
marido, escreve no blog Coisas de caiçara. Isso o deixa feliz porque ele é tão
escritor quanto é caiçara. Por meio das suas crônicas, leves e agradáveis de
ler, ele expressa cotidianamente a sua identidade.
Nesses dez anos, centenas de textos foram escritos retratando o povo caiçara de Ubatuba e região, seus costumes, sua história, sua cultura. Também pessoas chegadas de outras terras aparecem nestes textos. Entremeados com as crônicas, aparecem causos, entrevistas e poesias.
Se alguém procura conhecer a
cultura caiçara e a sua história, este é um lugar fantástico. Não para busca de
informações enciclopédicas e rápidas. Aqui não se deve buscar por conhecimentos
organizados como num livro didático. Nestes textos, podemos mergulhar no
coração de uma cultura, na sua simplicidade e na sua complexidade. São festas,
organização do trabalho, valores, conhecimentos da comunidade. Muita memória,
tantos rostos de pessoas comuns que podem encantar. E tanta, tanta coisa
importante que pode dar valor e significado à vida.
Em alguns textos, é possível
perceber maneiras de falar próprias, com palavras e expressões peculiares. Parece
até que dá para ouvir as risadas das pessoas envolvidas. Em outros, dá para
sentir a melancolia diante das perdas que as transformações da modernidade impuseram.
Aqui não existe neutralidade ou imparcialidade, essas ficções. Existe um olhar
amoroso para as pessoas e sua cultura, para a terra e sua história. Existe beleza.
Parabéns! A família é o bem mais precioso 🥰
ResponderExcluirCom certeza! É a nossa base primeira! Grande abraço.
ResponderExcluirEscreveu bonito é disse tudo, Gláucia.
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