Praia da Figueira
Tem
um sistema que parece não ter mais volta. Imagino ser como os tais buracos negros
(do céu, lógico!), onde, pelos que dizem os astrofísicos, tudo vai sendo
sugado, tal como uma tromba d’água sobre o oceano. Depois, em algum lugar, as
coisas vão aparecer, trarão consequências semelhantes à chuva de peixe que uma dessas trombas jogou
no Sertão do Ubatumirim há muitas décadas.
O
que eu faço com muito prazer é conduzir os amigos aos lugares da minha terra,
destacando os detalhes que permitam imaginar o meu povo e os seus hábitos em
outros tempos, sobretudo as características da ocupação do território e a convivência no cotidiano.
A
atividade de ontem, num dia de feriado prolongado, foi para apresentar aos
amigos (João, Jorge e filhos) - e também ao meu filho! - a extremidade sul do município, desde as
Galhetas até a Praia da Lagoa, fazer alguns comentários dos lugares e das
pessoas que por último moravam na área, com as quais convivi, principalmente o Aristeu e a Odócia.
Os
pontos destacados: Ruínas das Galhetas, Praia da Figueira, Caminho de Servidão,
Praia da Ponta Aguda e a minha convivência, Praia Mansa dos Ranchos, a A.S.E.L
como sustentação aos pobres caiçaras, a Mata Atlântica conservada no caminho da
Lagoa, o que foi a Fazenda da Lagoa, os detalhes de um jundu muito especial e...
a Formosa Lagoa.
Valeu
o dia e a nossa convivência!
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