Será que o Júlio fotografou esta capela? |
Aqui era costeria (assinalei alguns dos buracos de pindás). |
Esta é a Gruta do Canto. |
Eu
quero que os meus amigos - principalmente eles! - conheçam os nossos lugares e o nosso povo
caiçara. Só andando e conversando com as pessoas é possível isto.
Ontem,
juntamente com o Jorge, Lucas, Estevan e Régis, fizemos o caminho que conduz à
praia das Sete Fontes. No trajeto, exatamente na praia da Ribeira, chamei a
atenção para os fragmentos de louças do nosso período colonial. Ocasionalmente
eles estão aos nossos pés, mas é preciso ter orientação para percebê-los. Um
pouco adiante mostrei, entre as árvores, a praia da Dinísia. Está cercada.
Hoje ela é um bem particular.
A
praia do Flamengo é uma dádiva! Melhor ainda era no tempo do Antonio Leandro,
do Tiquinho, do Braulino Rocha e outros contadores de causos que moravam ali.
Agora vale a pena uma prosa com o Pedro Tomé e o Antonio Neves! Porém, o nosso
destino era a praia das Sete Fontes, mais precisamente a casa da Mercedes, a
caiçara (filha do Bureta) criada a bagre da praia Dura. Ufa! Que subida!
Depois
de um gostoso abraço na amiga e de um café, fui apresentar alguns detalhes do
lugar: a Capela no canto da praia
parece estar meio desprezada. Senti por não poder mostrar a Pedra da Pegada. O motivo: uma pedra
enorme se desprendeu do morro, rolou até a costeira e caiu bem em cima da outra
que tem uma pegada humana em perfeita condições. Quem sabe, no futuro, uma
motivação turística resolva detonar o empecilho. Adentrando num “espaço
particular”, aos pés da Gruta do Canto,
numa pedra de fundo de quintal bem acima do nível do mar, fotografei uma pedra
que, calculo eu, há milênios serviu de base para os pindás. Imagine só!
Triste
é ver no que se tornou o espólio do Velho Peralta. Também é notória a desunião de seus
descendentes.
Finalmente
nos despedimos das praias e do caminho que tantas histórias guardam.
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