Distrações do Zé (Arquivo JRS) |
A cada ano pensamos em atitudes que nos libertem, nos renovem. Firmanos propósitos, mas fazemos revoadas pela vaidade. Conseguimos, em partes. Ganhamos forças para novos voos. Tudo vai sendo orientado pela nossa capacidade intelectual que surgiu de uma coisa básica: sobreviver. Os demais seres desenvolveram em seus corpos os meios para a vida (garras, dentes fortes, cheiros etc.); nós desenvolvemos o intelecto. As habilidades (representar, trair, ter preferências, amar, negociar etc.) foram se moldando à sobrevivência.
O intelecto tem um impulso à verdade. Porém, tudo se move para renegar esse impulso, preferindo a superficialidade das coisas. A humanidade "vive batendo asas em torno dessa única chama que é a vaidade", segundo o filósofo Nietzsche. Pobre humanidade! Pobre de nós! Vem à lembrança as noites na roça, quando os mosquitos eram atraídos pela luz da lamparina e logo morriam.
Como reorientar a vida ao impulso da verdade?
Estar em paz consigo mesmo é o primeiro passo. Em seguida, deve se libertar das ilusões. Ter honestidade é o terceiro passo. Depois é se lançar em busca do que é essencial e fazer acontecer.
A cada ano que passa eu penso: "Mais um ano se passou. Será que eu avancei nos meus propósitos?" No ano que vem eu espero alcançar outros níveis em minhas reflexões e atitudes junto com mais gente. Certamente que a família e as amizades me fortalecem nessa direção.
Feliz aniversário, mana Ana!
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