Era assim... |
Agora está assim... |
Dando estes deliciosos frutos. |
Cheguei
agora da escola estadual do bairro (Idalina A. Graça). Aproveitei para recolher
alguns frutos (cajá-manga) da frondosa árvore dali. Afinal, cair frutos era o
previsível após o vento forte da madrugada. Outra pessoa fez o mesmo cálculo:
encheu uma sacola e se foi.
Pois
bem, é sobre a história desse pé de cajá-manga, que há muitos anos vem dando
alegria às pessoas, que eu escrevo agora. Tudo começou em setembro de 1999,
quando eu e mais cinco professores decidimos promover um gesto concreto, que
marcasse a entrada da primavera. Iríamos plantar algumas árvores no terreno da
escola para abrandar o calor em épocas quentes, oferecer sombras e frutos, dar
mais equilíbrio no ambiente etc. Afinal, quem não prefere um espaço arborizado
para quebrar a frieza e/ou feiura das nossas construções? Assim fomos até o
amigo Arisson, no Monte Valério, escolhemos algumas mudas e plantamos no
referido local (do bairro do Ipiranguinha). Um pé de jambo ficou perto do
portão, em seguida vieram as amendoeiras perto de um pé de uva japonesa que já
estava bem crescido. Eu decidi, juntamente com a finada Cleuza e o José
Aparecido, que o nosso cajá-manga
ficaria o mais protegido possível, perto da secretaria da escola. E ali foi
plantado o ser que media 30 ou 40 centímetros. Era o dia 21 de setembro de
1999.
Ao
longo desses anos todos, sempre vejo que as pessoas, sobretudo os meninos,
aproveitam bem, apreciam os frutos. Estão constantemente vasculhando por sua
volta. Ela, a árvore, cresceu muito. Agora, calculo que a gigante,
distante do velho tarumã alguns metros, esteja alcançando os seus 15 metros de
altura. Também tem um diâmetro considerável. Está linda! Deixa muita gente
contente! Só um telhado construído recentemente está sendo castigado pelo
impacto das frutas que despencam a partir da metade do outono. Outra coisa
ridícula são as marcas deixadas em seu tronco por “seres sem-noção”.
Para
encerrar: de acordo com quem produziu a muda, antigo funcionário da ONG WWF
(Fundo Mundial para a Natureza), cuja sede era no Monte Valério, a semente
primeira foi recolhido no terreiro da antiga
Fazenda Velha, dos Irmãos Chiéus, os fabricantes da nossa pinga
Ubatubana, aquela que deixou muita saudade. Pesquisando um pouco mais, descobri
que a origem desta espécie está na Oceania, bem longe daqui. Então, não poderíamos
chamar os navegantes portugueses de “ótimos
polinizadores”?
Obrigada 😃 quase que arranquei um no meu quintal ☺️
ResponderExcluirVamos cultivar mais e mais plantas. A vida depende disso. Parabéns por amar a natureza.
Excluir