Um exemplar de musgo de "queimada" |
Também
eu me aventuro na área da poesia, embora passe ao largo do Jorge Ivam, Domingos, Zé
Carlos Góis, Joban, Fernanda Liberal, Bado Todão, Edgar Izarelli, Ane, Neiva
Nunes, Eliana de Oliveira, Pedro Paulo e mais gente que segue poetando neste chão caiçara.
A de
hoje foi selecionada pelo júri da Fundart, há mais de quinze anos. Eu a ofereço ao Rafael e Mônica, cujas raízes caiçaras se assentam nas praias do Félix e da Fortaleza. Daqui a algumas horas, eles estarão apresentando à comunidade o compromisso de vida em comum como marido e esposa:
O que era cerca agora virou muro:fechou ainda mais o espaço. |
AS CERCAS
E, nem se avista uma identidade.
E o gosto de passear.
E, nas pedras não há o que sonhar.
E, amorteceram cada irmão.
Diferentes dos da “queimada” de então.
Próprio ao homem da cidade.
Nem para hoje, nem para posteridade.
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