Revendo
algumas fotografias encontrei de tudo um pouco: desde as antigas, lembrança do lambe-lambe (na época era a grande
novidade tecnológica), em Aparecida, passando pelos monóculos, onde era obrigação
fechar bem um olho para, contra o sol, enxergar os detalhes, e, até uma
emocionante regata de canoas, com uma multidão de caiçaras às margens do rio
Puruba. Isto já na era digital.
Não
faz tempo isso! A primeira pessoa que me vem à lembrança é o saudoso Ney
Martins, que conseguia mobilizar as comunidades e os grupos, tinha um mínimo de
apoio logístico da prefeitura. E lá, na segunda semana de setembro de cada ano,
se encontravam os caiçaras. Tinha uma peixada; um pirão de causar gula até hoje
só de recordar.
As
canoas eram parte de outro espetáculo: coloriam a margem de cima do rio.
Remadores e remadoras se engalfinhavam nas diversas categorias de provas. Os
melhores remadores caiçaras marcavam presença, suavam nas disputas, mas
terminavam numa grande confraternização.
Outros
espetáculos eram: as corridas pedestres, onde os campeões eram os descalços, e,
os grupos folclóricos dos diversos bairros completavam a da diversão.
Finalmente, uma missa organizada pelos animadores do local (tia Baía e
sobrinhada), encerrava os festejos da Exaltação da Santa Cruz.
Sempre
é possível resgatar o que é nosso!
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