O saudoso tio Zacarias (Arquivo Kilza Setti) |
Vista do morro (Arquivo Gal) |
Minino, botais reparo
lá do arto do morro:
numa direção avistais o Puruba,
a preia do Arto é embaixo;
Ilha do Prumirim é aquela que aboia,
olhando no largo, pra fora.
Passais adonde é o Orlando;
tomais um café,
escutais causo de tudo.
Do terreiro dele se enxerga o asfarto.
Na acolhida que consola,
atentais ao som da viola.
Vindo de lá pra cá,
deixando o morro cortado,
já estais na Itamambuca, do Tiago do violino,
com gente estorando pedra.
É moda granito verde agora;
de lasca cortante, que esfola.
Vóis, chegando na cidade,
pela ponte do Prequêaçu,
passais na barra e se ajunte comigo
no armazém do Bananinha.
Um saco de compra, nessa hora,
a gente embarca e segue embora.
A condução sai dali,
adespois da esquina do Macié.
Vai num assobe e desce até Caraguá,
mas a gente paga até a preia Dura.
Segue caminho do Corcovado, na sola.
Indo toda vida... Enfim, o lar que me revigora.
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