Trilhandando, há trinta anos (Arquivo JRS) |
O primo Giovani, nascido e criado onde eu nasci, ali permanece até hoje. Sempre foi companheiro de trilhas, de prosas e de cantorias. Também faz instrumentos e outros trabalhos em madeira. Hoje, dia dos Santos Reis, ele conta as suas lembranças.
Um pouco da lembrança do tempo do Natal e do Reis:
Quando pequeno não me lembro de ver calendário para saber quando era o Natal, mas lembro que já podíamos tomar banho no rio, a tarde era mais longa, e, próximo do Natal, eu sentia o perfume do Natal. O que era eu só descobri depois: eram as ciosas, ou lírios do brejo que tinha muito aqui na várzea, mas só sentíamos seu perfume próximo do Natal, como canta a letra do refrão do reis: "Dono da casa lá vem o senhor e o mundo inteiro se encheu de floooooor".
Quando Jesus nasceu o mundo ficou mais alegre, florido... E é esta a mensagem que aprendi: temos que levar a alegria da salvação anunciada pelo menino Jesus.
Junto com o perfume do Natal tinha o reis cantado pelo Tio Zeco Pedro, Janjão e companhia. Eles vinham do Sertão da Quina. Ou outros, daqui mesmo do Sapê, como João Oliveira, Lauro etc... É de onde comecei a gostar do violão.
A minha mãe Odete fazia as violas com tábuas de pinho e linhas de pescar. Na missa o canto: "Chegou Natal, chegou Natal com a mensagem de alegria, paz amor e alegria..."
Jesus nasceu nos corações. Chegou Natal...
Viva Jesus, Maria e José!
Viva Santos Reis!
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