Banana nanica (Arquivo JRS) |
Avistei no chão, junto ao pé da bananeira:
era uma minhoca se retorcendo toda,
procurando um jeito de entrar na terra.
"É do feitio dela".
Quase ali, da jabuticabeira,
olhares gulosos da mãe sabiá.
Veio a cena seguinte. Diria o Mané Bento:
"Mundo cão, vida cadela".
Aquele ser... a linguagem do corpo.
Aquele olhar... a atitude do ser.
Aquele destino... princípio da vida.
Escureceu. Agora escrevo à luz de vela.
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