Bicho cachorrinho (Arquivo JRS) |
No nosso terreiro,
numa folha de palmeira,
um bicho-cachorrinho.
"Saia daí, menino!".
Era alerta da vovó:
"Disso, menino, tenho vivência!".
Ela sabia do perigo
de bicho buscando abrigo.
Que lindo! Vontade de pegar.
"Menino! É boniteza que queima!"
E assim apreendemos,
sobretudo das coisas que queremos.
Agachado, de longe...
"Ficar admirando pode, menino. Só isso!".
E o bicho seguiu...
Triste de quem não viu!
Bonito poema,Zé!
ResponderExcluirGratidão, Jorge. Abraços a todos vocês.
ResponderExcluir