A casinha (Arquivo JRS) |
Na beira do caminho,
Sempre a nos olhar,
Estava aquela casinha.
Era da Rosa?
Era da Maria?
Era da Cidinha.
Um dia,
Pela pobreza dela,
Alguém por pouco dinheiro a tinha.
De uma posse enorme,
Da sua pobre moradia,
Foi-se a amiga minha.
Hoje, nos morros de lá,
Há apenas pasto
E só o gado caminha.
Aos poucos a casa morre;
Ninguém lhe dá vida.
Só resta a fotografia - Que sina!
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