sábado, 3 de março de 2012

Neste nosso chão



                Hoje, juntamente com o Estevan e a Mirtes (Harumi), refiz mais uma vez um dos caminhos de servidão do nosso município, aquele que é conhecido como Trilha do Bonete.

                O dia estava muito bom para isso: amanheceu nublado, mas logo clareou. O sol que apareceu depois da primeira hora, estava muito suave; ele nos alcançou na praia Grande do Bonete. E mesmo que estivesse forte, a característica do caminho em questão é o de estar quase inteiramente sombreado.

                Passamos com uma certa pressa, mas atentos aos detalhes da paisagem, das plantas e dos vestígios que os outros seres vão deixando. Fizemos questão de percorrer os simpáticos caminhos da comunidade devota de São Sebastião e Sant’Ana. Tivemos tempo para uma conversa rápida com alguns moradores, em especial com Edwiges Rosendo na sua simpática casinha. Depois foi enfrentar o morro de acesso à Deserta e ao Cedro, onde, junto à bica d’água, recordei-me do tio Lindo (aquele que tinha um cachorro chamado Satélite).

                Na Floresta do Cedro novas surpresas: flores e frutas que há tempo não víamos. Aviso aos que se interessam: o cambucá ainda está verde. É preciso ter paciência por mais três semanas, no mínimo. Fartura mesmo só de goiabas. Ah! Um caju se ofereceu a nós na área do Hamilton Prado!

                Finalmente, na praia da Fortaleza, com um prazo de sobra, houve tempo para visitar a tia Ana e a prima Neide. As duas de almas abertas!

                Agora, em casa, um merecido descanso ao corpo, pois a alma já está lavada.

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