Na semana passada, bem na curva da rodovia Osvaldo Cruz, perto da ponte do rio Ipiranguinha, onde alguns funcionários do D.E.R (Departamento de Estrada de Rodagem) fazem um trabalho necessário a fim de evitar uma piscina a cada chuva na pista, eu fui atropelado por um ciclista displicente que pedalava ao lado da esposa, sem olhar para a frente. Eu saí no prejuízo. Afinal, o pneu dianteiro da minha bicicleta teve que ser trocado. Pior: o “cidadão” queria dizer que quem estava errado era eu. Depois que argumentei e desmontei a sua estratégia, veio o cúmulo do tapado: “Eu não posso pagar; estou desempregado. Mas eu sou evangélico e ...”. E continuou se referindo a uma igreja dos quintos dos infernos, como se isso resolvesse a situação, diminuísse a sua culpa. Quem ensinou a esse civilizado que evangélico não faz m...? Atraso dos atrasos! Também, pudera; qual das denominações religiosas se preocupa ao menos em dar uns princípios éticos, uma educação para o trânsito e outros detalhes do viver civilizadamente?
Mas a culpa não é só do dito cujo! Já que os ciclistas, obrigatoriamente, teriam que invadir o leito carroçável, os cones sinalizadores, tal como em outro dia, deveriam dar um alerta e uma margem de segurança naquele trecho enquanto as coisas não se normalizam. Os trabalhadores da estrada também foram irresponsáveis. O prejuízo foi meu, mas ainda pode acontecer coisa pior. Para onde vamos nesse mar de ignorância?
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