Hoje o dia foi corrido devido a um trabalhinho que estou fazendo em casa, aproveitando as férias escolares. Porém, atendi alguns telefonemas de pessoas queridas e recebi uma jaca maravilhosa.
O mano Domingos foi um dos que telefonaram para se informar sobre atividades previstas para o Dia dos Santos Reis. Mostrou-se preocupado com o enfraquecimento das tradições caiçaras. Há alguns dias, eu e o Júlio também conversamos sobre isso durante um café com banana cera (ou figo).
O amigo Jorge Ivam parece que adivinhou o meu desejo de janeiro: comer jaca. Eu até estava pensando na Mary Igawa, nas jaqueiras do seu quintal que a cada ano me proporciona uma lambeção de beiços. Só o grande amigo baiano para trazer uma madura! Veio diretamente do Ubatumirim, do Sertão do Pasto Grande. Comemos a metade na mesma hora. Que Delícia!
Contei ao Jorge sobre uma espécie de jaca que há muito não saboreio, nem vejo. Trata-se de uma jaca redonda como uma bola de futebol; é sempre verde, mesmo quando amadurece. Muito gostosa! Dessa jaca eu só encontrei em três lugares: na beira da casa de farinha do nhonhô Armiro (praia da Fortaleza), no quintal do Ditinho Mineiro (Estufa II) e na prainha do Sul, na Ilha Anchieta. Será que alguém pode me informar a respeito de uma outra árvore dessa tão especial escondida por aí? Ou já está em extinção, como o pepino do mato, os maracujás roxo ou o amarelo miúdo?
Agora estou quase vencido pelo cansaço, mas prometo depois contar sobre o Dário Barreto e a jaca da prainha do Tio Rita.
Ah! Agradeço ao Pedro Paulo pelo presente maravilhoso: o cd Lira Padre Anchieta. Valeu mesmo!
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