Alex Garrido - Arquivo JRS |
"Vocês escutam as cantorias de rádio sempre?". Assim começou a pesquisa de Bauro Miguel, ainda estudante de nem sei dizer mais que curso que era, pois faz muito tempo que isso ocorreu. Tio Maneco que, tal como o Mané Bento, tinha uma ligeireza nas palavras, foi logo respondendo que as pilhas eram caras para ficar muito tempo com rádio ligado. "Assim, as cantorias nossas são as que preenchem o nosso tempo. Elas a gente ouve sim, a gente canta com prazer", completou o titio.
Agora, mais uns versos daquele tempo ou de outros mais atrás:
1- Menina, minha menina/ Cinturinha de retrós/ Ponha chaleira no fogo/ Venha fazer café pra nós.
2- Vou-me embora, vou-me embora/ Como já disse que vou/ Se aqui não sou querida/ Lá na minha terra sou.
3- Lá vai a garça voando/ Com a pena que Deus deu/ Se pena padece a garça/ Mais pena padeço eu.
4- Esse teu cabelo crespo/ Agora que reparei/ Se eu reparasse antes/ Não amava quem eu amei.
5- Vós de lá, eu de cá/ Ribeirão passa no meio/ Vós de lá dais um suspiro/ Eu de cá suspiro e meio
A arte popular é bela!
ResponderExcluirE como é bela, amigo!
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