Mesmo com os recursos escusos o candidato não decolou. |
Ontem,
dia de eleição municipal, foi um dia desgastante devido ao movimento barulhento
no portão da minha casa. Era muito papel jogado pela rua, sobre as plantas,
além dos “sem noção” que abundam, saem das tocas sempre em ocasiões assim.
Os
“sem noção” querem deixar as bicicletas estacionadas nos canteiros, amassando
as plantas, defendem seus candidatos porque estão recebendo uma diária regada a
pão com mortadela, dizem tudo que acham que têm direito, se acomodam nos espaços
como se estivessem na própria casa, estacionam motos em cima da calçada, deixam
seu lixo em qualquer lugar, amplificam
ruídos desconexos acreditando serem músicas... Eles ainda xingam,
discutem asneiras, se embebedam em nome da cidadania.
De
vez em quando se engalfinham por interesses de terceiros, seus patrocinadores
políticos. Não sei o resultado do certame entre os partidários do candidato X e
os do candidato Y em plena rua, na sujeira dos papeis e outras coisas. Nem
quero saber!
Uma
família de evangélicos da vizinhança, de membros entre cinco e quarenta e cinco
anos, ambiciosos até a raiz do cabelo, logo cedo estava distribuindo
“santinhos” de seu candidato, do pastor de seu interesse. Um dos representantes
divinos já tirou uma lição: não basta ter muitos votos; é preciso saber se
coligar. Nisto Deus não deu jeito. Na outras situações continuará dependendo
dos seus seguidores.
Enquanto
isso, a nossa cidade vai de mal a pior. Só investimentos numa boa educação
poderão reverter esse quadro triste, essa pseudocidadania.
Ah!
Um detalhe: os “sem noção” se multiplicam assustadoramente!
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