Arte: Maria Eugênia |
Cada causo, cada história
tem um objetivo. Na série que começa agora há de tudo um pouco: desde
advertência moral até assombrações tradicionais e lobisomens. A história
seguinte, de alguns anos, quando a moda era frequentar/dançar no TomBar, na avenida Iperoig (Ubatuba), quem me contou foi a avó do Thiago. Preste atenção.
Numa noite uma garota jovem, já com seus
17 anos, resolveu ir a uma balada com suas amigas. Para poder ir, bastava
apenas pedir autorização à mãe.
- Mãe, eu combinei de ir a
uma festa com minhas amigas, a senhora poderia deixar eu ir? Eu prometo que não
vou demorar, hein! A senhora deixa?
Ela, sem pensar duas vezes, respondeu:
- Não! Porque já é tarde,
mais de 22 horas. E se mesmo eu deixar você ir, você não vai conseguir voltar
no horário certo, né minha filha?
A moça revoltada respondeu:
- Eu vou sim! Nem que eu tenha
de dançar com o Diabo!
Então ela se trancou no quarto e fingiu que foi dormir. Depois de meia
hora ela se levantou na ponta dos pés, pulou a janela e foi para a festa.
Chegando lá, ela se enturma e vai para a diversão, começa a dançar com as suas
amigas. De repente, um homem alto, morenão, corpo todo definido, bem arrumado,
chega perto da garota e pergunta:
- Você gostaria de dançar
comigo?
Ela responde:
- É claro que sim!
Então eles ficaram dançando horas e horas. Depois de muito divertimento,
o moço fala à garota que vai ao banheiro, mas que voltaria logo. Só que
demorou, demorou, demorou...e nada de ele voltar. Então ela foi atrás dele.
Quando entrou no banheiro feminino ela viu escrito no espelho do banheiro: Você disse que viria para a festa e
dançaria até com o Diabo. Seu pedido foi realizado: eu vim e você dançou comigo.
Depois do susto, dizem que ela ficou muda.
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