Que maravilha! É o Perequê-açu! |
Hoje
eu esperava encontrar com o Júlio Mendes,
o carnavalesco que prossegue a Saga do Vô Lindolfo, o “Prega fogo”. A minha intenção – faço agora! – é parabenizá-lo pela
participação nas marchinhas do coreto. Foi ótima a música e a representação do Juvenal
e sua tuba. Também adorei as outras composições que pude acompanhar. Parabéns
a todos os participantes!
Um
pouco antes do início do concurso, apreciei a animação do matinê com Mário Gato e sua trupe, todos caiçaras que estavam relegados, esquecidos em suas casas. É muito
importante isso! Na ocasião seguinte, dois dias depois, vi o mesmo grupo puxando as marchas
carnavalescas embaixo de uma amendoeira, na Praia Grande. Que bom, pessoal!
Toda
essa gente, de gerações distintas, mas caiçaras que adoram festar, estão
mostrando que, conforme escreveu Shinyashiki, “precisamos ir ao encontro de nós
mesmos, da nossa originalidade e autenticidade”. Também afirmou num dia desses o amigo Júlio: “Os nossos ritmos e as nossas letras são de
uma beleza muito particular. O festival de marchinha a cada ano reforça isso”. Eu
aposto que sim!
As
primeiras manifestações carnavalescas desta vida, conforme já disse, eu
presenciei no clube do Anchieta Futebol Clube, a “Cocheira” conforme o repúdio
da dona Aparecida, no Perequê-mirim. Porém, naquela mesma época, começo da
década de 1970, o ritmo “corria solto” no Bar do Peres (Lázaro), na Zenaide,
Jacundino e Araca (Enseada); no alto do
morro, entre a Enseada e a Toninhas, estava na moda A Caverna, do Newton Ciryllo. No "perímetro
urbano", bem na margem do rio Acarau, a folia total acontecia no Le Bateau. Já na avenida Yperoig, a mocidade causava deslumbres nas proximidades do Patapraia e
do Princesa. Finalmente, após enfrentar
um acesso barrento, eis o Rancho do Galo e o Hotel Jangadeiro no Perequê-açu.
Tempo bom! Era festa, suor e cerveja! Tudo na maior limpeza!
Tempo bom! Era festa, suor e cerveja! Tudo na maior limpeza!
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