Neste
dia convidei os professores Ana Arcele e Caio e mais alguns alunos para uma
caminhada até a praia do Flamengo. Afinal, o dia estava propício para isso.
Hoje,
o que denominamos de trilhas são os seculares caminhos de servidão, reconhecidos até mesmo na Lei Orgânica
do município como parte do patrimônio da cultura caiçara. Portanto, devem ser
protegidos, sobretudo dos egoístas compradores das posses de nossas costeiras.
Logo
no começo, expliquei do antigo armazém São João, do João Glorioso, um
empreendedor que muito orgulha aqueles que mantém viva memória da história do Saco da
Ribeira. Depois do armazém do Maciel, na Enseada, esse era o mais importante
ponto comercial da região.
Em
seguida, fiz com que imaginassem toda a
área, agora coalhada de barcos, de lanchas luxuosas e de marinas bem equipadas,
há quarenta anos passados, onde só se destacava o estaleiro da comunidade
japonesa. O resto era só natureza preservada, com abundância de peixes, de
siris e outras iguarias do mar. Também fiz questão de mostrar onde estavam os
antigos moradores (caiçaras), seus roçados e seus ranchos de canoas.
Na praia da Ribeira comentei
do registro pré-histórico, do valor arqueológico dessas paragens. Relembrei dos
muitos amigos de outros tempos que preencheram a minha vida nesse espaço
maravilhoso.
Agora,
das belezas naturais, da grande variedade de plantas, das fontes de água pura e
de tantas coisas que enchem os nossos olhos e satisfazem os nossos espíritos,
eu dispensei comentários.
Será que todos gostaram?
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