Os pagãos, conforme classificaram os líderes cristãos dos primeiros séculos da Era Cristã, estão mais vivos do que se pensa. Explico melhor: na semana passada, no facebook e outras vias, corria um convite para o Zombie Walk. Não me perguntem a origem, nem a iniciativa, mas funcionou! Prova disso foi um considerável número de jovens que se encontraram e fizeram a caminhada na noite de sábado para domingo (29/30 de outubro). Por volta das 5:30 horas, no primeiro ônibus que segue para Caraguatatuba, testemunhei o embarque de uma dúzia deles bem caracterizados (corpos pintados e roupas esfarrapadas tingidas de vermelho). Voltavam para um merecido descanso em seus lares. Faço questão de sublinhar que tais jovens se comportaram muito bem, sem aquilo de querer “zoar no espaço”, de desrespeitar os demais passageiros.
Zombie walk é uma atualização de uma festa primitiva: o Dia dos mortos. Podemos dizer que é uma versão alternativa ao Halloween. Enfim, isso é tão forte desde sempre que, para contrabalançar tal costume, a Igreja instituiu o Dia de todos os santos precededendo o Dia de finados. Ou seja, estratégia para atrair aqueles de hábitos e costumes primitivos para a religião católica. O mesmo que imposição cultural.
Vamos comemorar! Dia do Saci, dia dos mortos, dia do folclore, dia dos reis etc...etc... Tudo isso é cultura!
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