Ontem, dia 4 de maio, fui ao município vizinho de São Luiz do Paraitinga conhecer a cultura do cogumelo. Fiquei impressionado com as explicações e as práticas do proprietário (Nelson), um paulistano que, após um período trabalhando no Japão, há nove anos abraçou o desafio de viver da terra numa relação harmoniosa e tendo lucro.
“Cogumelo é a carne do futuro!”. Nesta convicção o Nelson trabalha e gera empregos; apresenta ao homem do campo mais uma alternativa para não deixar o espaço que o gerou. Garante assim a permanência da cultura caipira em lugares inimagináveis para muitos que só reparam no asfalto. Desses lugares saem os moçambiqueiros, os jongueiros, os membros da cavalhada, a tradição religiosa que atrai tantos turistas para a referida cidade.
Também nesses lugares encontramos os autênticos ecologistas, onde os “teóricos verdes” deveriam ter a curiosidade para aprender antes de apoiarem qualquer política, qualquer “teoria científica amplamente testada” ou qualquer patrocinador.
Acredito que o apelo mais ecológico de todos é:
Salvemos as culturas locais para salvarmos o planeta.
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