Arqueologia é o estudo científico das civilizações pré-históricas ou desaparecidas, sobretudo pela interpretação dos vestígios que deixaram, conforme definição de Japiassú e Marcondes.
Em quase todos os lugares é possível pesquisas arqueológicas. Afinal, temos poucas noções do que ocorreu nos milhares de ano nos pontos específicos da Terra. No caso de Ubatuba, a Geologia nos satisfaz em relação à formação da Serra do Mar, ao rompimento e afastamento progressivo entre nós e o continente africano. Porém, nos estudos arqueológicos, apesar de alguns sinais recentes (sambaqui do Tenório, povo do Mar Virado, cemitério do Vivamar etc.), que mostram povos de “ocupação recente”, estamos atrasados. Outros sinais, vez por outra, atestam provas de ocupantes mais antigos da Serra do Mar e de seu entorno. É o caso da “Pedra Lispe”, do Roberto. Outro exemplo recente é da “Cabeça I”, da amiga S. Cito só isso para justificar a afirmação que pouco se fez ainda em termos arqueológicos por aqui.
Resolvi chamar de “Cabeça I” um dos artefatos recolhidos pela amiga S, caiçara da gema, recolhido no rio Ipiranguinha. Num primeiro momento você diz que se trata de uma pedra comum. Ao examinar melhor, lá estão as cavidades de uma cabeça de um bicho; talvez de macaco ou de um hominídeo. Está petrificada, assim como outros artefatos recolhidos da curva do rio. Por enquanto não podemos dar mais detalhes porque o município não consegue dar conta nem mesmo do que já tem um estudo avançado, mas... fica o desafio para os cidadãos:
Há muito ainda para pesquisar neste chão caiçara de Ubatuba.
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