Um ser do quintal - Arquivo JRS |
Há dois dias, mexendo no quintal de casa, entre as folhas em estado de decomposição encontrei um ser diferente. "Parece alga, daquelas tão comuns nas nossas costeiras, mas é impossível. Ou será mesmo? Não. Pode ser um fungo. Da família dos líquens eu sei que não é. Ah! Não sei!".
Sei que os líquens resultam de uma parceria entre fungos e algas. A gente nota bem eles nas pedras das costeiras e pelos caminhos. Parece que estão na base de tudo, mas muita gente nem sabe disso. Fui ler. Achei: "os fungos excretam ácidos que modificam a superfície da rocha, liberando minerais que as algas convertem em alimentos e sustentam ambos". Depois disso, mais materiais acabam se ajuntando por ali, recebem sementes e...um belo... dia você passa por ali apreciando bromélias, samambaias, manacarus, pequenos arbustos e até mesmo árvores de porte admirável. Será, então, um tipo de alga o ser do nosso quintal? Mas a intenção deste vai além, muito além, da novidade encontrada entre as folhas que fertilizam o pedaço de chão onde moramos. Eu quero louvar essa gente que escreve!
Tudo começa com observar e anotar. Depois evolui, vira poesia, crônica, peça de teatro, música etc. E aqui está o meu objetivo principal: parabenizar os finalistas dos concursos patrocinados pela fundação cultural de Ubatuba (FUNDART). No último dia 17, sexta-feira passada, foi a premiação. Infelizmente não pude comparecer, pois precisei correr com o cachorro ao veterinário, deu no que deu e acabou atrasando tudo. Em especial, estou muito contente pelos premiados na categoria Crônicas: 1° - Carteiro, de Maria Helena Barreto; 2° - Esmola, de Jorge Ivam Ferreira; 3º - As memórias, de Alessandro C. Silva. Na categoria Teatro, eu já desconfiava que o Leandro J.A. Cruz alcançaria um ótimo resultado com O baile do padre Baile. Agora, surpresa mesmo foi na Poesia Estudantil Ensino Médio, com As faces do amor, de Wanessa H. Yamada, cujo pai (Pedro Yamada) foi companheiro de adolescência no Perequê-mirim. Na categoria Poesia, me admirei de reencontrar a Grazielle, filha do primo Zé Roberto, com a Rainha do Revés. E o que dizer da beleza da Baía do Flamengo, do Roberto Ferrero bisneto do Velho Henrique, da praia da Enseada? Que legal! Aos demais que, olhando rapidamente, não reconheci, envio um forte abraço e espero que participem dos concursos futuros e tragam mais gente para nos alegrar. Escrever...escrever...e celebrar é um grande prazer meu. Com certeza também é de vocês. Valeu, pessoal!
Obrigado, Zé. É uma honra participar de um concurso cujo patrono é você. Um abraço.
ResponderExcluirNão vejo a hora de ler a sua crônica e as demais. Grande abraço. Gratidão, amigo.
ExcluirGratidão sou eu quem lhe deve, Zé.
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