Tia Isolina, nascida na Praia do Pulso, depois que foi morar em Cunha, vinha ao menos uma vez por ano em Ubatuba. Era para rever a parentada toda. Numa ocasião, quando morávamos na Praia do Perequê-mirim, ela nos fez a costumeira visita. Foi quando a mamãe deu a seguinte incumbência: " Zezinho, acompanhe a Tia Isolina até a casa da sua avó, no Sapê. Ela já está velhinha e é perigoso ficar andando sozinha por aí". Ah! Quantas coisas eu aprendi das sua prosas! Dela é o dizer: "Praga eu não rogo, mas bom fim não há de ter". Mulher de olho mais azul nunca vi!
História de Isolina
Isolina, neta de Francisco Cabral,
é por livre e espontânea vontade
que vós estais deixando a brisa do mar,
a areia da praia,o pirão de peixe,a festa das
gaivotas,
a raiz da família,a história de sua terra,
por marido e nova vida
em Cunha do alto da serra?
Isolina Cabral,
vós acreditais que a força do verbo amar
é mais forte que o mar?
Autor: Domingos Fábio, o Mingo.
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