Ruínas tão presentes (Arquivo JRS) |
Olá, Priscila Santos! Olá, Ana Rocha! Sejam bem-vindas ao blog!
Há três dias, juntamente com o Jorge, Xavier, Elias, Harumi e Solange, fui rever as ruínas da Jundiaquara. Quem era muito bom em contar histórias daquele lugar era o Velho Sebastião Rita, pai do saudoso João de Souza, gente antiga do Itaguá.
Há três dias, juntamente com o Jorge, Xavier, Elias, Harumi e Solange, fui rever as ruínas da Jundiaquara. Quem era muito bom em contar histórias daquele lugar era o Velho Sebastião Rita, pai do saudoso João de Souza, gente antiga do Itaguá.
Depois disso, relendo uns textos de gente que ainda anda por aí, achei mais um que tinha como referência o tal lugar. Espero que aproveitem bem!
Impressionante como faz falta uma política de turismo cultural para a nossa cidade!
"Todos
diziam que a casa velha, no Morro da Jundiaquara, era mal-assombrada, que
sempre podia acontecer coisa ruim a quem adentrasse nela etc. Por isso muita
gente tinha muito medo até mesmo de passar perto dela. Os poucos que a
visitavam diziam que nunca mais voltariam a fazer tal loucura. Era medonho,
mesmo!
Eu
não sei o que deu em minha tia e seus colegas; só sei que resolveram conhecer a
tal casa. A chegada era por uma longa estrada cheia de mato, que se mexia
demais como se não quisesse a aproximação do grupo. Minha tia e seus amigos
ficaram muito assustados, mas resolveram continuar assim mesmo.
Quando
olharam para a casa não acreditaram que ela era mal-assombrada, pois ela era
muito grande e bonita. Resolveram entrar nela. Assim que eles entraram, a porta
bateu e fechou-os. O desespero foi encontrar uma saída; o esforço foi
infrutífero. Todos silenciaram e logo ouviram portas batendo, correntes sendo
arrastadas, gritos e choros.
A
minha tia ficou desesperada e desatou a chorar. Nisso a porta se abriu e todos
saíram correndo para nunca mais voltar àquela casa.
Dizem
que até hoje quem vai naquela casa ainda percebe o mato se retorcendo por todo
o caminho, escutam o barulho das correntes sendo arrastadas, os choros, as portas batendo e gritos, muitos
gritos. Dizem que na frente da casa tem um cemitério e que naquela casa morava
muitos escravos. Só sei que muita gente continua morrendo de medo de ir na Casa
da Jundiaquara.
Quem contou essa história foi a titia!".
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