O corvo, o anu, o urubu
todos se vestem a rigor
em pretos paletós.
O tangará, o colibri, a arara
todos os dias se vestem
como quem vai para a gandaia.
Eu já fui urubu, hoje sou tangará,
amanhã é uma incógnita
e a que pássaro, então, minh’alma passará?
Domingos Fábio dos Santos
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