Quem não tem lembranças de céus estrelados e de luas brilhantes? Imagine, então, os tantos espetáculos que os caiçaras presenciaram ao longo dos séculos, seja na pesca, nas praias ou nos deslocamentos noturnos, quando era tempo das caçadas!
Quantas vezes, olhando o céu estrelado, apontávamos a mais brilhante, as cadentes, as azuis, as amarelas, as avermelhadas etc.! Era em ocasiões assim que pessoas mais experientes ralhavam com a gente: “Não presta apontar estrela com o dedo! Nasce birruga!”.
Não sei se era verdade, mas as imagens de pessoas verruguentas tinham um poder enorme. Medonho! No mesmo instante, segurávamos as mãos nas costas para conter-se no ato.
Até hoje, ao olhar um belo céu estrelado, não deixo de lembrar a frase: “Não presta apontar estrela!”.
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