À sombra da bananeira (Arquivo JRS) |
Outro poema do mano Mingo para ilustrar o meu último trabalho: "À sombra da bananeira, do alto do morro, a gente avistava o mar"
Eu sei, desde os tempos de menino,
que a gente vive por teimar,
pois quem nasce à beira-mar
tem o destino escrito na areia
e se a onda vem e apaga tudo,
e se não der peixe na linhada,
e se vier pouco peixe no espinhel
ainda tem a rede armada
no pesqueiro do parcel.
Esse mar está cheio de vida,
(mas já teve mais!)
esse mar ainda é generoso
(mas já foi mais!)
Quando a gente chegava do mar
com uma fieira de peixes na mão,
vovó nos abençoava e dizia:
"Quando Jesus andou no mundo
procurando seguidores,
escolheu só os melhores
no meio dos pescadores."
Quer mais? Vai lá: barbatuba.blogspot.com
Belo mosaico,Zé. O poema do Domingo eu já tinha lido. É belo também. E esse Totonho do Rio Abaixo? Infelizmente, o Brasil está cheio de tonhos. Dias desses, uma conhecida solicitou amizade no Face. Aceitei. No dia seguinte, me mandou um monte fotos da boiada e seu guia junto com os dizeres: Estamos há quase dois anos sem corrupção. É mole? Um abraço.
ResponderExcluirGratidão, Jorge. Os Totonhos estão à base de capim e cloroquina. Abraços a todos.
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