Quem tanto gostava do Ostinho (Arquivo JRS) |
No silêncio do seu recanto em pau-a-pique, entre entalhes e tantas coisas simples e bonitas, está o Ostinho (Washington Garcês de Jesus) escrevendo. Papai, na ocasião da fotografia acima, disse que "o tempo garoento parece ajudar ainda mais o artista caiçara a expor seus sentimentos". Valeu mesmo!
Haviam nuvens escuras no céu
O tempo ameaçador cobriu a janela
E eu não vi você passar
O vento cortava a visão
O tempo esfriou o coração
Eu não vi o seu olhar
As flores minguavam no orvalho
Eu não senti o bom do seu bem
E eu não vi você passar
Assim se foi um elo, um belo sorriso
A limpidez no seu olhar escondia segredos
Que eu não pude decifrar
O tempo esfriou meu coração
O vento cortava a visão
A tal situação que até então
Cobriu o chão de mistérios
Que eu não pude decifrar
A limpidez do seu olhar
Um elo de um belo
Encanto que se esqueceu
E um qualquer canto
Não se fez canto
Não se fez conta e partiu...
O tempo ameaçador cobriu a janela
E eu não vi você passar
O vento cortava a visão
O tempo esfriou o coração
Eu não vi o seu olhar
As flores minguavam no orvalho
Eu não senti o bom do seu bem
E eu não vi você passar
Assim se foi um elo, um belo sorriso
A limpidez no seu olhar escondia segredos
Que eu não pude decifrar
O tempo esfriou meu coração
O vento cortava a visão
A tal situação que até então
Cobriu o chão de mistérios
Que eu não pude decifrar
A limpidez do seu olhar
Um elo de um belo
Encanto que se esqueceu
E um qualquer canto
Não se fez canto
Não se fez conta e partiu...
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