Acompanhando tudo. (Arquivo JRS) |
Agora
mesmo, no último domingo, fui à Praia da Barra Seca para rever os amigos
caiçaras e assistir a uma regata de canoas. Que belas canoas!
A
acolhida, preparada pelos moradores, era um legítimo café caiçara incrementado.
As pessoas se empenharam na diversidade (frutas, bananas, batata doce cozida,
bolos...). No cerimonial, logo que pisei na areia, encontrei o Élvio, o
narrador oficial dessas provas e mestre da dança-da-fita do Itaguá. As “feras do
remo”, inclusive os veteranos, estavam ansiosos: Higino, Carneirinho, Nélio, Nelson, Neco, Jorge, Paulo, Zeca, Jorge e tantas outras feições familiares. Rapidamente, os poucos turistas
também se aculturaram. De outras praias vieram outros remadores com muita
disposição de mostrar seus talentos. Afinal, era uma genuína confraternização.
Estevan, meu filho, mesmo tendo de pedalar muito, adorou esse dia.
O
mar da Barra Seca, na regular calmaria, deixava em evidência o “peito de areia”,
onde uma arrebentação distante mostrava o quanto as águas invadiram, no último século,
esse local. “A caiçarada teve de correr”.
As provas tiveram início: canoa de um,
de dois e de três remos; prova para as crianças, mulheres e casais... Todos
eram atores principais sob aprovação dos mais antigos. Conforme a tradição, em
dia de festa, vestidos a rigor eles apuravam a vista e não perdiam as emoções
dos momentos. Que graça vê-los contentes, engrandecidos pela tradição que as
novas gerações se esmeram em atualizar!
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