Eu faço a minha parte - Arquivo JRS |
Acabei de chegar do Posto de Saúde do bairro onde moro. A noite passada foi difícil, pois os sintomas de um possível resfriado agravaram. A decisão de ir procurar ajuda médica foi a suspeita de covid. Afinal, convivo a cada dia com, aproximadamente, quinhentas crianças e adolescentes, mais colegas e/ou passageiros que fazem parte do meu trajeto e locais de trabalho. Não tenho o direito de ser irresponsável, colocar tanta gente em risco.
Quando saiu um decreto liberando o uso de máscaras nas escolas, no dia seguinte a quase totalidade das pessoas abraçou a medida, deixou de se proteger com máscaras. Um aluno do Ensino Médio metido a besta deu de tentar uma ironia comigo, mas levou uma carga para refletir antes de falar besteira: “Você acredita que o vírus vai acatar a lei do governador? Você é daqueles que vive aplaudindo o presidente se omitindo de suas obrigações, dando péssimo exemplo durante toda a pandemia? Você acha que, mediante essas desastrosas e irresponsáveis atitudes políticas, a pandemia acabou? Você é mais um ‘cidadão do bem’ se deliciando no esgoto que aflorou no Brasil?”. Ele apenas disse “nada a ver” e saiu dando uma risada sem graça. Miséria cultural! Deve estar naquela porcentagem de 70% que recebe informações apenas pelas redes sociais e televisão que alienam. Disto para o conhecimento requer esforço. Alcançar a sabedoria então é sonhar demais!
Eu continuei usando máscara. Ainda bem! Imagine se, tendo trabalhado e convivendo com esse tanto de gente por estes dias eu não estivesse de máscara! Meus perdigotos (gotículas de salivas contaminadas) ganhariam os canais de respiração deles, principalmente porque as posturas "ignorantes", sem educação de alguns exigem que eu eleve o tom da fala. Sempre usei máscara preocupado em não colaborar com a contaminação. Eu acredito que elas reduzem os riscos!”.
Vivendo uma pandemia, é bom que cada indivíduo esteja convicto que é um potencial receptor e emissor de vírus, bactérias etc. Então...não deixe a ignorância pedir passagem. Que ela não tome os espaços como o cisco espalhado pelo vendaval. Ah! E se cuide!
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