|
Primeira apresentação (Arquivo JRS) |
|
Primeira apresentação (Arquivo JRS) |
O povo de Altino é uma das minhas raízes! Os traços fisionômicos da Vó
Matinha, do Tio Chico e de outros parentes não negam! Por isso a razão de me alimentar deste pensamento de respeitar e valorizar o ser índio, de estar com eles. Conforme um ditado, “o pensamento que você rega, cresce”.
|
Tio Chico e mano Mingo (Arquivo JRS) |
|
Vó Martinha (Arquivo JRS) |
Nisso que vou proseando, o espaço dos eventos se agita; as crianças do
coral, ensaiado pelo Valdecir, fazem bonito. A plateia debaixo da tenda
principal está repleta enquanto outros passam pelas barracas apreciando o lindo
artesanato. Marcos Tupã esclarece a estrutura da aldeia, a distribuição das
famílias e a importância do Festival Xondaro. Pelos corpos, pelas faces
alegres, a pintura que contagia. De vez em quando avisto passando
tranquilamente pioneiros e pioneiras. Parece que nada perturba esses parceiros e parceiras do valoroso Altino. Transparece viverem em
outra dimensão. E lá se vão, naquela lentidão de seus passos, atravessando o mar dos mais jovens. Acho que estão em prece pelo momento em que vive a aldeia.
|
Velho guarani (Arquivo JRS) |
|
Gerações diferentes, mesmo território (Arquivo JRS) |
Falei ao Marcos e ao
Altino da importância de mais eventos assim, convidando mais gente, se dando a
conhecer. É oportunidade que estreita os laços de solidariedade entre nós e
fortalece a luta dos povos indígenas, da etnia guarani mbya: os pioneiros, que
estavam aqui antes de qualquer povo europeu e que deram importantes
contribuições ao nosso ser caiçara. Alguém duvida disso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário