Canto da monazítica (Arquivo JRS) |
Leo
Buscaglia, em seu livro Assumindo a sua
personalidade, escreveu assim:
A maioria de nós define um bom dia como
aquele em que todas as coisas aconteceram como queríamos. Consideramos a
verdadeira vida como uma em que nossos sonhos pessoais se realizaram. Não nos
preocupamos se milhares de pessoas vão para a cama, todas as noites, famintas e
desesperadas, contanto que elas se mantenham longe de nossos olhos e nos deixem
em paz. Não nos importa se as crianças do mundo estão sendo espancadas ou não
são instruídas adequadamente. Nossos filhos estão plenamente desenvolvidos, vão
indo bem, e não temos responsabilidades pelos outros. É somente quando crianças
famintas nos agridem para roubar, ou somos maltratados ou aterrorizados em
nosso lar, que compreendemos a vinculação de todas as coisas. Não há lugar para
se esconder. Ninguém é culpado. Todos somos inocentes em um curso sempre
mutável, pelo qual cada um de nós é responsável. É uma ilusão acreditar que a paz
existirá sem todos se moverem juntos com a corrente, em união, alegria, admiração
e amor. Um poeta inglês, Francis Thompson, escreveu, certa vez, que ele não
podia colher uma flor sem afligir uma estrela.
Assim,
nesta convicção de que sou parte de um todo, que tenho responsabilidade nos
sonhos e esperanças de tornar o mundo melhor, vou remando no mar da vida entre espumas,
angariando mais atitudes que nos distanciem do ódio. Sinto pena daqueles que se
iludiram com espumas que estão a encobrir toda a beleza do grande mar. Já não
avisto suas canoas, mas continuo querendo divisá-las no meu campo de visão. Grande abraço às
pessoas que seguem remando neste mesmo desafio, que me fortalecem na vivência
diária deste ideal. Eu me alegro imensamente nesta parceria. Para mim, isto já é uma vivência
vitoriosa! Bom dia, minha gente!
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