Nossas bençãos (Arquivo JRS) |
A
minha mãe, por ocasião em que eu e o mano Mingo nos mudamos, fomos para a
capital paulista trabalhar e estudar, em meados da década de 1980, me escreveu
uma carta bem do jeitinho dela, cheia de carinho e de recomendações, onde num
trecho assim dizia: “Eu gostaria de criar
vocês como a galinha cria sua ninhada: todos em volta dela. Como isso não é
possível, eu aceito os planos de vocês e fico aqui torcendo para que tudo dê
certo. Só tomem cuidado com a cidade grande e procurem fazer tudo direito. Fiquem
com as minhas bênçãos”. Muito tempo já se passou, mas passou muito rápido! A
gente, no nosso caminho, se apaixonou, casou, teve filhos... Eles cresceram e agora
seguem seus caminhos.
É,
mãe, não tem como criá-los como uma galinha cria seus pintinhos. Assim, eles
fazem seus caminhos. Agora é a vez do Estevan: já está fazendo companhia à
Maria Eugênia, na Universidade Federal de Juiz de Fora, em “terras das Geraes”.
É,
minha Gal: nossos corações ficam apertadinhos, mas eles são frutos do nosso
amor, criados com o nosso carinho segundo nossas convicções. Por isso é que
nossos filhos serão sempre a nossa maior razão para encarar os desafios de cada
dia. As recomendações da Dona Laurentina (de tomar cuidado com a cidade grande
e de fazer tudo direito) continuam valendo. Ah! A Maria e o Estevan são bons
mesmo! Isso é mole pra eles!
Maria e Estevan: fiquem com as nossas bençãos! Beijão. Até.
Nenhum comentário:
Postar um comentário