Grupo Tarancón (Arquivo internet) |
Está
no final a 2ª Semana do Mar, em Ubatuba. De repente, a programação diz: Grupo
Tarancón se apresenta no sábado, às 20:00 horas, no Projeto Tamar. Não tenho
dúvida: vamos lá!
Na
minha juventude, eu pertencia a um grupo de jovens que enxergava as coisas de
outra forma. Assim, influenciados por todo um contexto histórico, pelas
notícias da ditadura chilena matando Victor Jara, pela poesia de Violeta Parra
e pela música de Mercedes Sosa, conhecemos o grupo que difundia ritmos brasileiros,
andinos e outros que não era costume aparecer na mídia. Diziam que o nome
derivava de uma mina de carvão nas Astúrias que, desabando, matou onze
trabalhadores. Mas...enfim... nós nos apaixonamos pelo pessoal. Por isso,
fiquei contente pela oportunidade de toda a minha família poder ter desfrutado,
ontem, do espetáculo na sede do Projeto Tamar.
Da
formação inicial, logo reconheci o Emílio fazendo o melhor de si nas flautas. Que beleza o som da zampoña! Outro destaque
continua sendo o charango na sua melodia estridente, tal como o cavaquinho. Ah!
Brincaram o Estevan e o Régis: “O nome daquele cavaquinho é charango”.
Na
hora me recordei de Victor Jara percorrendo o Chile e resgatando os ritmos dos
povos andinos e transmitindo para o mundo todo esse vigor. Por isso foi
fuzilado no estádio de futebol pelos militares que governaram esse país latinoamericano. Vale a pena ler mais a respeito desse pessoal
que, através da arte, promoveu a conscientização de tanta gente. Num determinado momento, quando ouvíamos a música de Mercedes Sosa, as lágrimas vieram com a
lembrança da Tia São que tanto a amava.
Tarancón
– Já se passaram trinta e cinco anos desde o nosso primeiro contato!
ehhhhhhhhhhhhhhhhhhh obrigado
ResponderExcluirVocê e o grupo merecem nosso reconhecimento. Firmeza sempre. Avante!
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