sábado, 28 de setembro de 2024

ESPAÇO DE BRINCAR

 

Mariposa - Arquivo JRS 

Água podre, choca, brejo:

"Não pise ai, menino. Dá cobreiro"

Mas quem escutava?

Podia ter sapo, bicho gosmento...

Certamente tinha de tudo.

"Menino é assim mesmo,

Não escuta a gente".

Era assim a vida

De criança que, do mato,

Avistava o mar.

Todo espaço era de brincar.

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