O caminho se faz ao caminhar (imagem da internet) |
Era dia de Páscoa,
Tempo de rememorar a passagem,
De fortalecer a resistência.
A alma miserável continuava nas sombras.
Só que agora enxergava a enxurrada
Da qual foi participante
No enfraquecimento do país.
Qual passagem?
As injustiças campeiam,
Os pobres, como sempre, são os mais castigados.
As nossas riquezas se esvaem.
E agora? A alma miserável fará o quê?
O que foi roubado está nos "porões" de poucos.
O crime do povo é querer viver bem.
Basta de miséria ornamentando os espaços!
Os frutos dos saques estão com milicianos, falsos profetas
etc.
A alma miserável fará o quê?
No tempo da escravidão declarada,
Lá no “Buraco do Negro”, na Caçandoca dos meus ancestrais,
Gente preta arrancada da África se jogava.
A prosperidade era para poucos. (Ainda é!)
Como no passado, o ouro da terra se vai.
Dizem que, no mundo, os 10 homens mais ricos
Detém o que cabe a 50% da população pobre.
Nossa tragédia nacional contribui com isso.
A alma miserável fará o quê?
A economia está destroçada,
O meio ambiente segue igual rumo.
As minorias sociais resistem...
E essa gente, tal como carrapato, a viver do sangue operário?
Nesta passagem, entre tantas crueldades, há de se perguntar:
Quem lucrou negando vacina ao povo?
Expressou alguém:
“Gente moída vira bagaço, não é cidadão”.
Agora, em tempo de democracia,
Há clamores por “benefício de caridade ou indulto de justiça”.
Uma coisa não tem como negar:
Os resultados dos discursos de ódio são evidentes.
Mas...A alma miserável estava nas sombras.
Este dia é Páscoa...
E agora, ela fará o quê?
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