![]() |
Aroeira cortada- Arquivo internet |
“A aroeira do Alfredo Vieira e do papai”.
Assim dona Clície me falou.
Edson do Antônio Atanázio depois confirmou:
“Era jundu tudo aquilo; um deles a plantou”.
Ali era o caminho deles.
“Nunca é demais uma sombra!”.
“E, de ver passarinho, quem nunca gostou?”
Pois é, obedecendo ordem alguém a cortou.
Sob pretexto de doença?
Desculpa de urbanismo?
Um poder econômico o corte solicitou?
Foi a propaganda quem ganhou?
A aroeira dos frutos, dos banhos nas redes...
“Quem vê o anúncio com ela ali?”.
A aroeira do velho Vieira e do Fifo (João Serpa) alguém cortou:
Outra etapa da “boiada” que passou.
“Nem só de reacionários vive a cidade”.
Do alto da serra não se enxerga,
Mas bons frutos aqui vingou:
Minha gente uma muda nova plantou.
Ações irracionais...volta da barbárie...
“A aroeira do Alfredo Vieira e do papai”...
“Estão plantando outra”, alguém comentou.
“Acertem as canoas porque a maré mudou”.