Estive fazendo umas visitas com o Estevan.
É um ritual pessoal, agora compartilhado com o meu querido filho. Primeiramente
tomamos café com o estimado Tio Neco. Depois uma entrega especial à mana Ana.
Em seguida, fui apresentar ao primo Elias o Estevan; ouvimos um pouco de música
em seus solos de cavaquinho. Na próxima ocasião devo registrar a Música do
Irmão Cláudio, a Sardinha Arenga e O galo da praia. Aproveitei para rever a velha rabeca do seu
finado pai. Raridade! Eu me comprometi, na próxima semana, levá-la para uma
restauração. São nossas raízes caiçaras que se manifestam nesses pequenos
traços culturais. Espero que, apesar da correria da vida, não nos esqueçamos
de nossas raízes.
Que 2017 seja cultivado para gerar mais felicidades, principalmente junto à minha família (Gláucia, Estevan e Maria Eugênia) e aos demais parentes e amigos.
Um grande abraço a todos que preencheram de bens, de coisas boas, a
minha vida em 2016.
Parabéns à querida Tia Marilda! Parabéns ao amigo Jorge Ivam!
E, para encerrar, que tal uma poesia de Cezar Prates, classificada no concurso de poesias de 1986 da Fundart, em Ubatuba?
POBRE
Pobre não é aquele que não possui riquezas materiais
Pobre não é aquele que mora numa choupana
Pobre...
...é que tem a alma gasta
O espírito plebeu
E que nunca tenta algo melhor;
Que não sonha.
Pobre é aquele que tem um sonho
Mas que não vive, a ponto de lutar
Para que se torne realidade.
Pobre...
...é aquele homem que desiste de tudo
Porque tem medo de perder...
...antes mesmo de tentar.
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