Barra dos Pescadores - Arquivo JRS |
Era um viajante, via-se pela mala que carregava;
Trazia um cansaço no arrastar das pernas.
Estava diante do edifício,
Do bolso puxou um papel,
Conferiu: era ali o destino.
Trepou uns lances da escada;
Balangou a sineta pela corda.
Esperou...esperou...esperou...
Então a porta é aberta;
Um cachorro quase o derruba.
O melhor vem depois:
Um abraço cheio de beijos.
O cansaço foi-se embora,
Ficou porta afora.
Aquele cidadão nunca saberá
Que, do banco da praça, alguém o observava,
Torcia pela sua subida,
Em pensamento dizia esta motivação:
Upa, upa, upa...força, tá chegando.
Agora uma questão:
Deixou alguém chorando?
Muito bom poema, Zé!
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